As últimas décadas foram marcadas por grandes avanços tecnológicos, dentre eles impressão 3D, internet das coisas(IoT), drones, realidade virtual aumentada, inteligência artificial, biotecnologia, nanotecnologia, “machine learning”, “blockchain”, intensificação das redes sociais, 5G, dentro outros tantos que devo ter me esquecido por aqui.
Fato é que todos esses avanços tecnológicos trouxeram consigo a necessidade de nos adaptarmos a eles e aprendermos a conviver em um mundo bombardeado de informações. Essas alterações, por sua vez, causaram grandes impactos na nossa rotina e em nossos hábitos diários.
Costumo dizer que a minha vida de 25 anos atrás não se parece nada com a que tenho hoje. Lá, nos meus tempos de colégio, tinha uma rotina bem pacata. Acordava, tomava meu café, arrumava as coisas pra escola, caminhava calmamente 3km até chegar lá, estudava pela manhã, almoçava, estudava à tarde (era um período integral), voltava novamente caminhando e reencontrava meus pais.
Celular, Instagram, WhatsApp? NADA!!! Simplesmente não existia. Conseguem imaginar isso? Rs.. Hoje, com meus 42 anos a rotina é outra. Acordo, medito (aprendi recentemente), faço meus exercícios funcionais, tomo meu banho gelado (também aprendizado recente) e me arrumo pro trabalho. Lembra daquela caminhada calma de 3km? Como dizem os cariocas: “esquece”!
Na saída de casa já fui bombardeado com uma tonelada de informações: lembretes, WhatsApp, Google agenda, Instagram, etc. No Uber à caminho do trabalho já respondi 7 mensagens, já enviei outros tantos áudios, já liguei pra 2 contatos, já fiz solicitações, outras vezes até uma reunião via vídeo e porque não um post? Ah, ainda não são 8h30.
E todo esse caminhão de informações já foi descarregado. Durante o restante do dia não é diferente e nos desligamos mais tarde, muitas vezes com o sol embalado em frente aos nossos olhos em uma tela luminosa de celular (reduza isso!). Acontece com você?
Pois bem, trouxe essa reflexão porque com novos hábitos chegam também novas doenças. Estamos recebendo nos consultórios odontológicos um novo tipo de paciente. Aquele paciente que não tem mais cáries, não tem mais perda de dentes causada por doenças periodontais, mas que no auge dos seus 20, 25 ou 30 anos tem uma boca de 40, 45 ou 50!
Estamos vivenciando a Síndrome do envelhecimento precoce bucal. Um série de eventos que contribuem para que os dentes envelheçam antes do indivíduo. Não é raro receber aqui na Tempuz pacientes com corpos maravilhosos, atletas de alta performance, indivíduos que malham em suas casas e academias em busca de saúde com a boca doente. Comumente, visualizo nesses pacientes trincas, fraturas dentais, amarelamento excessivo dos dentes, e outros males. Mas o que isso tem a ver com a Airwaav?
A Airwaav, essa placa de mordida desenvolvida nos EUA para TODOS os atletas (amadores e profissionais), além de favorecer uma respiração mais eficiente, reduzindo a fadiga e promovendo uma redução no acúmulo de cortisol (efeitos cientificamente comprovados) possui ainda um terceiro papel ma.ra.vi.lho.so que é a proteção contra o apertamento dental “dente contra dente” durante os momentos de esforço máximo no exercício.
A placa funciona como um dispositivo que “amortece” esse impacto devido à resiliência de seu material, que é duro mas muito menos duro que o dente. Esse fato por si só já seria motivo de sobra pra indicá-la à todos os meus pacientes que fazem atividades físicas diárias, pois diversos estudiosos consideram o apertamento dental como o hábito parafuncional mais agressivo para os dentes causando fraturas e possíveis desgastes.
Além de promover benefícios de performance contribui de forma muito inteligente para a proteção dental no longo prazo. Dessa forma, acredito que teremos mais pacientes com corpos saudáveis e sorrisos também! E isso é o máximo!
Aqui na Tempuz temos trabalhado pesado na conscientização da Síndrome do envelhecimento precoce bucal e nos programas de prevenção contra esse mal que está afetando a sociedade.
Precisamos, então, nos adaptar. Aprender rápido com as mudanças, na velocidade das coisas. Os avanços tecnológicos estão aí para serem utilizados à nosso favor. De forma que nos tragam benefícios. Aprenda rápido: acorde, agradeça, organize seus pensamentos, acorde seu corpo, faça seu ritual (meditação, banho gelado, ambos), diminua o uso de telas e quando for malhar utilize a Airwaav. Tenho certeza que colherá ótimos benefícios. Para o nosso bem!
BREAK YOUR BEST!
Referências bibliográficas:
1. Soares PV, Grippo JO. Lesões cervicais não cariosas e hipersensibilidade dentária cervical: etiologia, diagnóstico e tratamento. 1. ed. São Paulo. Quintessence, 2017.
2. Soares PV, Machado AC. Hipersensibilidade dentária – guia clínico. 1. ed. Santos. Santos Publicações Ltda, 2020.
3. Grippo JO. Abfractions: A new classification of hard tissue lesions of teeth. J Esthet Dent. 1991;3.
4. Lee WC, Eakle WS. Possible role of tensile stress in the etiology of cervical erosive lesions of teeth. J Prosthet Dent. 1984;52.
5. Burke FJ, Whitehead SA, McCaughey AD. Contemporary concepts in the pathogenesis of the Class V non-carious lesion. Dental Update. 1995;22
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